
Descrever Catherine é um tanto complicado, pois este jogo não se resume em vídeos e screenshots. Catherine é um jogo de ação e terror, baseado em quebra-cabeças que exigem um raciocínio rápido. Estimulante e tenso traz um enredo bem resolvido com algo a dizer.

Desenvolvido pela Atlus, o projeto marca a entrada oficial da equipe que deu origem à série de RPGs Persona na sétima geração de consoles. A trama, confusa em um primeiro momento, gira em torno de Vincent, um rapaz de 32 anos que atua como gerente em uma companhia de roupas e acessórios.
Sua relação com Catherine — antiga amiga de colégio, que ainda reside na mesma cidade — é marcada pelo erotismo e por confrontos, ainda que os motivos não possam ser imediatamente explicados.

Contudo, um encontro muda a vida dos personagens. Vincent conhece outra jovem, dotada de um corpo extremamente sensual, cabelos loiros e olhos claros. A garota é Catherine e o encontro logo tem um fim carnal. Logo após a relação, já em seu descanso, Vincent passa a ser atordoado por uma enorme sucessão de pesadelos.

Criaturas bípedes com aparência de ovelhas (mas engravatadas, como os executivos de uma empresa) percorrem corredores infernais, enquanto o protagonista não entende o que o cerca. Os devaneios sempre culminam na sua morte, com seres ainda mais apavorantes o perseguindo. Logo, percebe-se que há uma relação entre o universo dos sonhos e o real, em uma situação que mistura assassinatos, traições e outros crimes.
Trailer:
A EGW realizou um entrevista com os criadoras de Catherine para descobrir como nasceu a ideia inovadora de amarrar fidelidade, relacionamento e maturidade em um jogo de quebra-cabeças.
EGW: Como você definiria Catherine?
Aram Jabbari: Catherine é um jogo que desafia a visão tradicional sobre as noções de amor e compromisso. As escolhas morais são questionadas em formas que vão além do Bem e do Mal, são elas que formam a base para uma história emocionante de fidelidade, terror e, sim, emoção com algum cunho sexual. A história principal gira em torno dos pesadelos de Vincent e envolve lealdade, liberdade e prazer. Catherine é igual ao próprio amor: às vezes aterrorizante, às vezes engraçado, mas sempre vale a pena.
Catherine tem um grande apelo para o enredo. O que foi pensado primeiro, o game ou a história?
Os desenvolvedores dizem que o foco principal foi criar um jogo em HD, único e diferente dos RPGs pelas quais a Atlus é tradicionalmente conhecida. Primeiro foi criado um jogo de quebra-cabeças, cujo gameplay envolvia uma torre de pesadelos. A partir daí nasceu uma história para que aquilo ganhasse movimento. Ainda assim, ambos estão insuperavelmente ligados quando se trata da experiência do jogador.
A trama de Catherine é inspirada no estilo novela de TV?
Não é bem novela. Acho que está mais para uma espécie de programa das manhãs de sábado, semelhante ao que passava anos atrás contando histórias fantásticas de pessoas comuns. O The Golden Playhouse, logotipo que aparece no canto superior esquerdo em muitas cenas de Catherine, é feito para lembrar os jogadores que a história de Vincent faz parte do programa Golden Playhouse, com um personagem chamado Midnight Venus.
Catherine apresenta alguma ligação com Persona?
Não há nenhum aspecto da série Persona em Catherine, embora o designer principal, Shigenori Soejima, também tenha sido o designer principal de Persona 3 e 4. Além disso, Vincent teve uma aparição no recente Persona 3 para o portátil PSP. Há algumas ligações aqui e ali, mas nenhuma história ou elemento de Catherine está ligado aos jogos Persona.
É possível que Catherine se torne uma série? Há chance de haver uma sequência?
Ainda não há planos para uma sequência, mas a Atlus já passa a considerá-lo uma franquia por conta da boa recpetividade no Japão e agora no Ocidente. Ainda não sabemos o que pode vir no futuro, mas a boa aceitação reforça a importância do jogo para a Atlus e tudo pode acontecer.
EGW: Como você definiria Catherine?
Aram Jabbari: Catherine é um jogo que desafia a visão tradicional sobre as noções de amor e compromisso. As escolhas morais são questionadas em formas que vão além do Bem e do Mal, são elas que formam a base para uma história emocionante de fidelidade, terror e, sim, emoção com algum cunho sexual. A história principal gira em torno dos pesadelos de Vincent e envolve lealdade, liberdade e prazer. Catherine é igual ao próprio amor: às vezes aterrorizante, às vezes engraçado, mas sempre vale a pena.
Catherine tem um grande apelo para o enredo. O que foi pensado primeiro, o game ou a história?
Os desenvolvedores dizem que o foco principal foi criar um jogo em HD, único e diferente dos RPGs pelas quais a Atlus é tradicionalmente conhecida. Primeiro foi criado um jogo de quebra-cabeças, cujo gameplay envolvia uma torre de pesadelos. A partir daí nasceu uma história para que aquilo ganhasse movimento. Ainda assim, ambos estão insuperavelmente ligados quando se trata da experiência do jogador.
A trama de Catherine é inspirada no estilo novela de TV?
Não é bem novela. Acho que está mais para uma espécie de programa das manhãs de sábado, semelhante ao que passava anos atrás contando histórias fantásticas de pessoas comuns. O The Golden Playhouse, logotipo que aparece no canto superior esquerdo em muitas cenas de Catherine, é feito para lembrar os jogadores que a história de Vincent faz parte do programa Golden Playhouse, com um personagem chamado Midnight Venus.
Catherine apresenta alguma ligação com Persona?
Não há nenhum aspecto da série Persona em Catherine, embora o designer principal, Shigenori Soejima, também tenha sido o designer principal de Persona 3 e 4. Além disso, Vincent teve uma aparição no recente Persona 3 para o portátil PSP. Há algumas ligações aqui e ali, mas nenhuma história ou elemento de Catherine está ligado aos jogos Persona.
É possível que Catherine se torne uma série? Há chance de haver uma sequência?
Ainda não há planos para uma sequência, mas a Atlus já passa a considerá-lo uma franquia por conta da boa recpetividade no Japão e agora no Ocidente. Ainda não sabemos o que pode vir no futuro, mas a boa aceitação reforça a importância do jogo para a Atlus e tudo pode acontecer.